Os testes rápidos para detecção do novo coronavírus enviados pelo Ministério da Saúde (MS) ao estado de Goiás foram liberados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e o governo estadual já definiu o público-alvo destes 13.700 kits, que serão os profissionais das áreas da saúde e da segurança pública.

Os testes serão priorizados, principalmente, às cidades com maior número de casos, uma vez que o quantitativo não conseguirá atender 100% daqueles que se enquadram no grupo-alvo. Outros critérios para a distribuição dos kits será a densidade populacional das regiões e o número de profissionais de saúde e de segurança de cada município.

Antes de sua liberação, estes testes estavam em avaliação de qualidade, onde foi confirmado que apesar das limitações na testagem de casos negativos, existe alta eficiência na testagem positiva, fator que permitiu a utilização dos kits.

Segundo Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), a testagem rápida não é considerada um diagnóstico, mas um auxílio. “Ele tem cerca de 85% de sensibilidade, ou seja, de chance de detectar positivo. (...) É na verdade uma tentativa, para verificar se a pessoa tem o anticorpo, ou seja, as células de proteção para o vírus ou não”, explica.