A taxa de desemprego aumentou em 12 estados brasileiros neste primeiro trimestre de 2020 em comparação ao quarto trimestre de 2019. Porém, apesar deste quantitativo, Goiás e os 13 estados restantes mantiveram uma taxa estável de desocupação, que no território goiano atingiu um dos melhores níveis do país para os três meses iniciais do ano, registrando a taxa de 11,3%.

As informações foram divulgadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) na última sexta-feira (15). Os dados demonstram que Goiás possuiu um aumento leve no comparativo entre o último quadrimestre e o primeiro trimestre, de 10,4% para 11,3%, o que é considerado estável pela instituição do estudo.

Os estados que registraram taxas mais elevadas de desemprego foram Bahia (18,7%), Amapá (17,2%) e Alagoas e Roraima (16,5%), enquanto os menores níveis estão em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%). Já as maiores altas nos níveis de desocupação foram no Maranhão, com um crescimento de 3,9 pontos percentuais, em Alagoas, com 2,9 p.p. e no Rio Grande do Norte, 2,7 pontos.

Informalidade

Apesar da manutenção do desemprego, Goiás apresentou um quantitativo de informalidade acima da média nacional. Enquanto no estado tem-se uma taxa de 41,2%, a estatística do país é de 39,9%.

Os maiores níveis de informalidade foram contabilizados no Pará (61,4%) e no Maranhão (61,2%), enquanto as menores estão em Santa Catarina (26,6%) e no Distrito Federal (29,8%).

O cálculo desta média de informalidade da população ocupada realizado pela pesquisa é elaborado considerando como informais aqueles empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada.