Recentemente criticada pelo diretor-geral da ANEEL, Romeu Rufino, a ENEL rebateu o comentário de que mesmo com a sua privatização, ela ainda não havia suprido a expectativa de melhora na qualidade do fornecimento de energia elétrica em Goiás.

Respondendo a Rufino, a ENEL afirmou que empregou um investimento de R$830 milhões no ano passado, representando mais que o dobro dos R$300 milhões que foram aplicados entre 2015 e 2016.

Segundo a companhia, o grande investimento se manterá até 2020, com a meta de investimento de R$2 bilhões, priorizando a automação da rede, visando o aumento da confiança no sistema de distribuição em Goiás.

Por outro lado, o mais provável meio de arrecadação de capital para o investimento será o aumento da tarifa dos consumidores, já que está prevista uma elevação média de 15,7%, como foi anunciado pela Celg-D durante uma reunião na última terça-feira (24).

A alteração para as residências será de aproximadamente 12% e para clientes de alta tensão, como indústrias, de 24,65%. A discussão sobre o aumento será encerrada no dia 7 de setembro, com uma reunião posterior para a definição da taxa.

A Celg-D, privatizada em 2016 pela Eletrobrás para a ENEL, companhia italiana, por R$2,2 bilhões.