sábado, 20 de abril de 2024

Goiás

Suspeitos em Goiás e São Paulo são presos por aplicarem golpe da "caixa mágica"

POR Ana Carolina Morais | 04/07/2022
Suspeitos em Goiás e São Paulo são presos por aplicarem golpe da

Divulgação / Ministério Público

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Alguns dos integrantes de um grupo suspeito de aplicar o golpe da “caixa mágica” foram presos pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia Militar. As prisões aconteceram durante a Operação Houdini, em Goiânia e São Paulo, e conseguiu atingir quatro suspeitos, sendo que um deles segue foragido.

 

 

Os golpes eram aplicados em Rondônia, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Tocantins, Amazonas, Distrito Federal e Goiás. De acordo com o MP, o grupo, que possuía José Lúcio Antunes Costa como líder, que agia junto à José Carlos Arantes Junior, que era intitulado como seu segurança, atuava desde 2011.

 

 

Para aplicar o golpe, os suspeitos fingiam ser corretores e se apresentavam para as vítimas como investidores, utilizando carros e roupas de luxo. Quando se encontravam com a vítima, eles montavam uma fábrica de notas falsa, onde uma pequena quantidade de dinheiro da pessoa era colocada em uma “caixa mágica” de isopor, onde as notas ficavam de molho em uma água colorida, o que, de acordo com os golpistas, faria com que os valores fossem duplicados.

 

 

Enquanto ocorria esse processo, os golpistas distraíam a vítima e trocam a caixa dela por uma outra idêntica, que eles já haviam montado antes, mas com pouco dinheiro e muito papel em branco dentro. A caixa correta com toda a quantia ficava com os suspeitos, que ainda alegavam que as notas tinham que ficar de molho por 24 horas e, sendo assim, a vítima só descobria do golpe no dia seguinte.

 

 

“A gente estima que, por mês, eram no mínimo dois a três golpes aplicados. Nesse patamar, de R$ 300 mil a um R$ 1, 2 milhão. Os encontros eram marcados em hotéis badalados, com bebidas caras, uma grande encenação”, afirmou o promotor Juan Borges, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 

 

A pena prevista pelo Ministério Público aos integrantes do grupo criminoso é de até 82 anos de prisão. O promotor também explicou que, de acordo com a legislação brasileira, só é crime o ato de falsificar o dinheiro, sendo assim, a intenção, o querer falsificar a moeda, não é ação penalizável. “Elas são vítimas, porque caíram numa ilusão. Em momento algum havia dinheiro falso ou fabricação de dinheiro”.

 

 

(Com informações do g1 goiás)

 

 

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