O surto de sarampo que vem acometendo o Nordeste, além de casos também no sudeste no Brasil, tem deixado a população em alerta. Uma nova campanha de vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite acontecerá entre 6 e 31 de agosto. O alvo, no caso do Sarampo, serão pessoas de 12 a 49 anos que não tenham tomado a vacina e nunca tiveram a doença.

Uma mudança que foi definida será a obrigatoriedade para as clínicas particulares que oferecem o serviço de vacinação. Elas deverão repassar o número de vacinados para o governo, ajudando na elaboração das estatísticas com maior eficiência.

Um caso que fez barulho recentemente foi a divulgação de uma morte por sarampo no Amazonas. A criança de sete meses morreu após apresentar febre, manchas na pele, tosse e coriza. A erradicação da doença fez com que houvesse a falsa ilusão de que não surgiriam mais casos. Esse fator combinado com a imunização de apenas 83,2% da população desencadearam a possibilidade um novo surto.

Eduardo Ribeiro, Secretário da Saúde, nos explica sobre erradicação: “De acordo com os levantamentos da Vigilância Epidemiológica, a redução da doença por algum tempo identifica erradicação. No caso do Sarampo ou da Poliomielite, a volta da doença se oriunda de imigrantes, que não possuem a vacinação ou a prevenção necessária e trazem a doença de volta ao Brasil”.

Um terceiro surto provável é de todas as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti (Dengue, Zika Vírus, Chikungunya e Febre Amarela). De todos os 5191 municípios participantes de um levantamento sobre chances de acontecimentos da proliferação do mosquito, 1153 apresentaram risco de surto. Entre esses estão Rio Verde e Santa Helena de Goiás, que apresentaram 4,9 e 4,5 pontos, respectivamente, considerando que qualquer número maior que quatro representa risco, entre 1 e 3,9 representam alerta e finalmente, menor que 1 representa satisfatório. Entre as capitais, Goiânia está em alerta, com a pontuação de 3,3. A lista completa pode ser consultada aqui.

O maior motivo para a proliferação do mosquito é a falta de fiscalização por parte da população, que ainda não faz a limpeza adequada de seus quintais, deixando água parada. Por isso, vale sempre se lembrar de tampar bem a caixa d’água, receber os agentes de saúde para verificação da limpeza e colocar terra nos pratinhos das plantas, além de muitas outras atitudes que podem ser tomadas para a segurança.