quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A superintendente de Vigilância Sanitária de Goiás, Flúvia Amorim, afirmou que não há um aumento de casos da Covid-19 no território goiano, mas sim um registro dos contágios fora de ordem pelas unidades de saúde, que optam por juntar as fichas e registrá-las todas de uma vez. Segundo ela, o cálculo deve ser realizado considerando a data em que a pessoa foi contaminada.
“É errado usar a data de registro, comparando quantos casos e tinha ontem, hoje e amanhã, por exemplo. Para calcular da forma correta a quantidade de casos, utilizamos a data que ela adoeceu, porque essa é a data que interessa, é o momento em que ela estava transmitindo. Por esse dado, não é visto aumento de casos por data de início de sintomas, em 2021. Essa diferença existe porque muitos municípios que acumulam fichas e digitam de uma vez. Quando isso acontece, entra tudo de uma vez no sistema e dá essa diferença”, justifica.
A superintendente ainda comenta sobre a possibilidade de uma terceira onda da doença no estado e em todo o território brasileiro. Segundo ela, a grande preocupação hoje é referente à variante indiana do vírus, que ainda não chegou no Brasil. “Não sabemos como o vírus ira se comportar e temos uma parcela muito pequena da população vacinada, a grande preocupação hoje é com a variante indiana, como ainda não tivemos contato com ela, não sabemos como ela vai se comportar”, afirma e relembra a variante de Manaus, que após ser identificada em dezembro de 2020, em fevereiro de 2021 já registrava casos em todo o país.
Quanto às ondas de contágio da Covid-19, Ismael Alexandrino, secretário de Estado da Saúde de Goiás, informou, nesta quarta-feira (19) que um repique da 2ª onda seria ainda pior que a 3ª onda de fato, e que diante deste cenário, seria necessário atingir um estágio inferior de contaminação. “Se fosse uma terceira onda, teria um fôlego. Se o repique vem agora, nós não desocupamos todos esses leitos”, disse.
(segundo informações Jornal Opção)
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