quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O governador eleito, Ronaldo Caiado, realizou reunião com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para obter os relatórios sobre como anda essa situação em Goiás. O documento abordava informações sobre o sistema carcerário, efetivo policial, dados de inteligência e quadros de facções criminosas. Por meio do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, feito em 2016, nota-se um atraso quanto ao número de vagas nos presídios goianos.
A irregularidade é de 9.767 vagas. A população prisional de Goiás era de 16.917 indivíduos, com a taxa de ocupação em 236,6%. Isso quer dizer que a superlotação em Goiás passa do dobro da capacidade das estruturas. Também foram identificados 1.500 integrantes de facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital. Ambos os grupos estão espalhados pelo território goiano.
Em fevereiro deste ano 43 cidades estavam sem delegado e 9 com equipe incompleta. Além disso, a situação precária das delegacias faz com que algumas ocorrências fiquem sem solução. Outro ponto, de acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sindipol), Henrique César, o salário dos agentes é tão baixo que as vezes não é suficiente para que eles se mantenham.
Caiado acredita que a equipe responsável por cuidar desse problema é insuficiente. O descompasso policial já havia sido apontado pelo Ministério Público Estadual (MP-GO). Para solucionar esse problema foram abertos na época concursos para vagas na Polícia Civil. O governador eleito acredita que essa crise é fruto da gestão da antiga administração. O Governo de Goiás ainda não se pronunciou.
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