quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Sistema Faeg/Senar/Ifag realiza coletiva para divulgar o balanço do setor agropecuário goiano de 2021 e as perspectivas para 2022

POR | 16/12/2021
Sistema Faeg/Senar/Ifag realiza coletiva para divulgar o balanço do setor agropecuário goiano de 2021 e as perspectivas para 2022

Redação Jornal Somos

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O alimento nos une! É com este tema que o Sistema Faeg/Senar/Ifag realizou nesta quinta-feira (16/12), a coletiva anual de imprensa para apresentar o balanço do setor agropecuário goiano de 2021 e as perspectivas para 2022. O evento começou com um café da manhã às 08h e, na sequência, será feita a divulgação dos dados pelo presidente da instituição, o deputado federal Zé Mário Schreiner, juntamente com toda a equipe.

 

 

O Sistema Faeg/Senar/Ifag classifica 2021 como “um ano de restrições e resiliência”. Mas apesar de um crescimento mais modesto da economia e inflação alta, o agro mostrou força. A cada US$ 10 em vendas ao exterior por Goiás, US$ 7,8 são em produtos do agro. Além disso, dados do mercado internacional apontam que sem o agro, a balança comercial goiana seria negativa em UR$-3.1 bilhões.

 

 

Além do ambiente econômico, as dificuldades climáticas em 2021 impediram que o estado registrasse mais uma safra recorde de grãos, mesmo com um crescimento de 1,6% da área plantada no ciclo 2020/2021.

 

 

Entre os desafios vivenciados em Goiás neste ano, o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), aponta o longo período de estiagem durante a segunda safra, que levou a perdas na produção de milho, sorgo, girassol, trigo e cana-de-açúcar no estado.

 

 

Na pecuária, a produção goiana de carnes bovina, suína e de frango deverá fechar 2021 com um avanço de 2%, 5% e 18%, respectivamente. De janeiro a outubro deste ano, as vendas externas de carne bovina, em toneladas, subiram 1,1% ante igual período de 2020, e as de frango, 2,5%.

 

 

Já a estimativa para a produção leiteira e de ovos é de recuo em 2021 (de 1,5% e 3,0%, respectivamente), resultado de um processo de aumento maior nos custos de produção das atividades pecuárias, do que nos preços recebidos pelo produtor.

 

 

Outro desafio foi a elevação dos custos de produção, ainda de acordo com o Ifag, em outubro de 2020 eram necessários 27,07 litros de leite para adquirir um saco de 60 quilos de milho, já em igual período de 2021, para a mesma aquisição, seriam necessários 33,19 litros, alta de 23% em um ano. Esse incremento no custo operacional efetivo, no mesmo período em comparação, foi de 80,1% para pecuária de corte e de 42,3% para pecuária leiteira.

 

 

Por outro lado, destaca-se entre os avanços para o agronegócio em Goiás, o recorde na produção de soja, com a colheita de 13,1 milhões de toneladas na safra 2020/2021, e o Valor Bruto da Produção (VBP) goiana, que “ultrapassará os R$ 95 bilhões em 2021”. De janeiro a outubro de 2021, o agronegócio do estado gerou US$6,4 bilhões nas exportações, crescimento de 4,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

 

 

Senar Goiás

 

Também foram apresentadas as ações do Senar Goiás em 2021 voltadas para aumento de produção e renda. Entre os destaques estão 280 mil pessoas atendidas, sendo em cursos presenciais e EAD, cinco mil produtores acompanhados pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), doação de 30 mil cestas básicas através do Agro Fraterno, além dos atendimentos médicos do campo saúde e demais iniciativas voltadas para a família rural e toda a sociedade. Na mesma data serão divulgadas novas qualificações com foco no desenvolvimento sustentável do agro.

 

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