Aconteceu hoje (25) uma manifestação dos servidores do estado integrados em Rio Verde. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) convocou também uma Assembleia da Rede Estadual de Educação para a próxima segunda feira (28), em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, com indicativo de greve.

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— Jornal Somos (@JornalSomos) 25 de janeiro de 2019

Diante do desacordo entre o Governo Estadual e as entidades do Fórum em Defesa dos Servidores Públicos de Goiás, a presidente do Sintego e coordenadora do Fórum, Bia de Lima, diz não concordar com a medida de prejudicar ainda mais os servidores públicos que só querem receber o salário de dezembro.

Segundo a presidente, os recursos do Fundeb que deveriam estar na conta são maiores que os valores anunciados pelo governo. “Fizemos uma paralisação para advertir o governo, mas ele não se sensibilizou, não nos resta outro caminho senão a convocação da assembleia”, explica.

O Sintego reforça a importância de que os trabalhadores participem das mobilizações e assembleias, É essencial que a categoria compareça e se mantenha unida paradecidir os rumos da situação.

Desde o início deste mês os sindicatos apresentaram propostas ao Governo Estadual referentes ao salário de dezembro. A proposta definitiva dos órgãos sindicais pedia o pagamento do salário atrasado em fevereiro e posterior discussão sobre o pagamento de fevereiro. O governo se manteve firme com a decisão de parcelar os salários.

O Sintego entrou com ação civil para receber na Justiça os valores devidos. Aliado às entidades do Fórum o Sindicato também entrou com representação no Ministério Público do Estado de Goiás para que o órgão intervenha nas ações judiciais em curso e cumpra as liminares.

“O governo não paga não é por questão orçamentária, questão de empenho. É questão de birra. Nós mostramos os números ao governo, que no caso da Educação, existem recursos do Fundeb, e em outras questões comprovamos que há dinheiro para o pagamento”, diz Bia. O sindicato quer o pagamento de dezembro sem parcelamento e entende como prejuízo as medidas e falta de propostas por parte do governo.

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No encontro de representantes do Fórum com o Ministério Público, os representantes explicaram o andamento das tratativas realizadas com o governo, falaram sobre as divergências de dados em relação à situação financeira do estado e finalizaram inteirando os promotores sobre as liminares já concedidas a outras categorias garantindo o pagamento do salário atrasado.

Os sindicalistas também pediram que o MP expeça uma recomendação ao governo do Estado para quitação da folha de dezembro e faça uma avaliação sobre ocorrência de crime de desobediência em relação ao descumprimento das liminares e adoção de medidas para responsabilização.