quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De janeiro a maio deste ano, foram criados 9.379 novos postos de trabalho no setor agropecuário, sendo que 768 foram no mês passado. Com isso, o segmento lidera a criação de novos empregos formais no acumulado de 2019 em Goiás.
O Estado ocupa ainda o primeiro lugar no ranking de empregos formais do agro na região Centro-Oeste e a sexta colocação entre os estados brasileiros. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Em maio, a atividade que mais se destacou foi o cultivo de cana-de-açúcar, com 532 novas vagas. Os municípios de São Patrício, Bom Jesus de Goiás e Rubiataba foram os que mais criaram postos de trabalho nessa atividade agrícola no mês passado.
Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, os números refletem a importância do setor agropecuário para a economia goiana e do Brasil.
Ele reforça que o segmento é responsável por criar emprego e renda nos 246 municípios do Estado, movimentando não só as áreas ligadas diretamente ao agro, mas várias cadeias produtivas e econômicas. “Indústria, comércio e serviços são impactados pelo bom resultado da agropecuária. Ao apresentar números positivos, o retorno vem em melhorias para toda a população”, reforça.
Antônio Carlos enfatiza ainda que a Seapa, juntamente com as jurisdicionadas Emater Goiás, Ceasa Goiás e Agrodefesa, tem desenvolvido ações, atividades e projetos para fortalecer o segmento em todo o Estado, contribuindo para beneficiar todas as cadeias produtivas e possibilitar a criação de novos postos formais de trabalho no campo e nas cidades.
“De uma ponta a outra, buscamos proporcionar desde assistência técnica, informação e conhecimento, políticas de incentivo à produção, controle da sanidade animal e vegetal, inovação até a garantia de abastecimento nas cidades goianas. Isso para fortalecer o setor que hoje é a mola propulsora da economia goiana”, comenta.
O Brasil registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada em maio, de acordo com o Caged. O saldo positivo do mês passado foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos.
No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%), elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país – o maior estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.
Em todo o País, o crescimento do emprego em maio foi impulsionado pelo setor da agropecuária, que registrou a abertura de 37.373 novos postos, um crescimento de 2,39% sobre o mês anterior. Os cultivos de café (+25.369 postos) e de laranja (+7.718) foram os destaques do setor, junto com as atividades de apoio à agricultura (+6.729 postos) e criação de bovinos (+1.683).
O segundo maior saldo de maio foi do setor de Construção Civil, com abertura de 8.459 novos postos de trabalho. Em seguida, aparecem os setores de Serviços, com saldo de 2.533 novas vagas, Administração Pública (+1.004 postos) e Extrativa Mineral (+627). Houve recuo no mês em três setores: Comércio (-11.305 postos), Indústria da Transformação (-6.136) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-415).
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