quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Goiás

Sete macacos morrem por febre amarela em menos de um mês em Goiás

POR | 31/10/2020
Sete macacos morrem por febre amarela em menos de um mês em Goiás

Redação Jornal Somos

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A superintendente estadual de vigilância em saúde, Flúvia Amorim, demonstra preocupação e alerta para o risco da circulação do vírus, que não aparecia em Goiás há três anos. O motivo seria ter subido para sete o número de macacos mortos por febre amarela nos últimos 30 dias no Estado.

“A morte dos macacos funciona como um alerta para toda a população. Significa que o vírus voltou a circular. Último ciclo que tivemos começou em 2015 e terminou em 2017. É uma doença que tem vacina, que é prevenível, não tem o porquê de as pessoas se colocarem em risco”, disse a superintendente.

 

 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), até quinta desta semana havia o registro da morte de macacos pelo vírus em quatro cidades. As primeiras quatro mortes foram confirmadas no dia 20 de outubro. A secretaria ressalta ainda que o animal não é transmissor da doença. Cidades com registros de motes de macacos pelo vírus são: Goiânia (04), Abadia de Goiás (01), Aragoiânia (01) e Aparecida de Goiânia (01). 

 

 

A melhor prevenção quanto à doenças seria através da vacinação. Quanto a isto, em Goiás, a cobertura vacinal para febre amarela em crianças menores de um ano está em 64% da meta, conforme a SES. A superintendente explica que a primeira dose de vacina é dada aos 9 meses de vida e um reforço da dose aos 4 anos de idade. A vacina pode ser encontrada nos postos de saúde e é de graça. Após tomar as duas doses, a pessoa fica imunizada por toda a vida. 

 

“Acima de cinco anos, a pessoa precisa ter ao menos uma dose registrada no cartão. Quem não estiver nesta situação, a orientação é procurar o mais rápido possível um posto de vacinação e se vacinar”, explica Flúvia.

 

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns de febre amarela são: febre, dor no corpo, fraqueza, diarréia e vômito. A letalidade da doença chega a 40%.

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