quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O estado de Goiás, pioneiro na adoção de medidas severas para o enfrentamento ao novo coronavírus, está vivenciando baixos índices, consequentes das ações anteriormente tomadas. Sem atingir ao menos 1% dos casos de Covid-19 no Brasil, 80% dos municípios goianos já flexibilizaram seus decretos para a retomada das atividades econômicas.
Enquanto o país possui 46.918 confirmados com o vírus, Goiás registra 438 casos. Isto é, da totalidade, apenas 0,93% dos infectados são do Estado. No quantitativo de mortes não é diferente: enquanto a nível nacional atinge-se a marca de 2.952 óbitos, em âmbito estadual são 21, ou seja, 0,71%.
Devido ao índice inferior e com o advento do Decreto Estadual n° 9.653/2020, possibilitando aos prefeitos autonomia para decidir quanto a regramentos mais rígidos ou flexíveis, 80% dos municípios goianos já publicaram decretos flexibilizando o funcionamento do comércio e de atividades sociais e particulares. Este levantamento, realizado pela Associação Goiana dos Municípios (AGM), corresponde a 190 cidades.
Até a semana anterior, apenas os locais que comercializam produtos considerados essenciais à vida possuíam autorização para funcionarem. Agora, podendo decidir conforme a realidade local, há cidades que anunciaram a abertura de lojas de roupas, academias, restaurantes e até shoppings.
Para o presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves (MDB), apesar de “questões pontuais”, a espinha dorsal do decreto do Estado está sendo confeccionada pelos prefeitos. “Em cidades pequenas, uma loja de eletrodoméstico recebe três ou quatro clientes em um dia. O mesmo ocorre em um aloja de roupa ou de brinquedo. Não existe problema em abrir nestas cidades. Na essência, o texto do decreto tem variado pouco em diferentes cidades do Estado”, declarou.
Em Rio Verde, o Decreto Municipal n° 862/2020 estabelece a abertura gradual do comércio a partir da próxima segunda-feira (27), entretanto, com exigências quanto à sanitização e higienização dos locais. Ficaram de fora da volta às operações econômicas rio-verdenses, até então, os estabelecimentos que importem aglomerações de pessoas.
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