quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Grande parte do Brasil se encontra em período chuvoso e, com isso, se percebe mais a presença de animais peçonhentos em casas e apartamentos e, principalmente, em residências próximas às grandes áreas verdes. Entre os principais casos, a maior ocorrência é do escorpião.
Segundo os dados do Centro de Informações Toxicológicas da Secretaria da Saúde de Goiás (CIT/SES-GO), em 2018 foram registrados 6.979 acidentes por animais peçonhentos. Os escorpiões são responsáveis por 4.118 deste total de acidentes, o que representa 59% dos casos.
As serpentes representam 16% dos casos, aranhas 9%, abelhas 5% e outros animais, 11%. Os números são parciais, pois, como é início de ano ainda podem ocorrer alterações, correções e inclusões de novas notificações no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
O processo de urbanização também estimula o aumento da exposição a estes animais. O escorpião, por exemplo, se alimenta de baratas e, portanto, sobrevive em ambientes urbanos com facilidade. Além disso, o depósito e acúmulo de lixo, entulhos e materiais de construção junto às habitações podem servir de abrigo para os animais peçonhentos.
Medidas de Prevenção
A melhor forma de evitar acidentes com animais peçonhentos em perímetro urbano é adotar medidas de prevenção, como manter a casa e a área ao redor limpas, uma vez que lixo e entulho podem servir de abrigo para cobras e escorpiões.
Se encontrar algum tipo de cobra ou escorpião, é preciso informar à Secretaria da Saúde do município onde mora ou acionar as equipes do Corpo de Bombeiros para fazer a retirada do animal dependendo de seu porte.
Caso ocorra um acidente com escorpião ou cobra, o indicado é lavar o local da picada com água e sabão e levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo.
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