quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na tarde dessa quarta-feira (21), o governador eleito, Ronaldo Caiado (DEM) se reuniu com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa para discutir a atual situação do Estado e os projetos que estão em andamento. O estudo feito pela equipe de transição de Caiado ainda não foi concluído, porém estima-se que o déficit fiscal deste ano será de aproximadamente R$ 3,6 bilhões.
Devido à situação grave em que o Estado será entregue ao novo governador, o seu planejamento é discutir todas as decisões com o legislativo, pois assim as soluções são mais rápidas e os resultados chegam à população. Na coletiva de imprensa, Caiado disse que esta primeira reunião foi uma “abertura de diálogo”, e que os problemas de Goiás não são apenas responsabilidade do poder executivo.
Nesta reunião, Caiado afirmou que sua principal intenção foi encontrar apoio nas matérias que fossem relevantes para o fim deste ano e para o ano que vem. Quanto aos projetos sancionados, o futuro governador garantiu que respeitará a decisão da Assembleia Legislativa. Uma das pautas discutidas na última quarta-feira foi o atraso no pagamento dos salários dos servidores públicos, que soma R$ 2 bilhões. Nesse caso, o Democrata garantiu que sua equipe e o Legislativo farão o possível para amenizar essa situação.
Ele também defendeu os incentivos fiscais e afirmou que lutou muito por este benefício enquanto senador, mas que acredita que essa política precisa ser avaliada. A atual gestão utiliza uma prática condenada no Congresso Nacional: a renúncia fiscal. Ou seja, o governo não arrecada o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e também não oferece à população as suas correspondências, como a geração de empregos.
O futuro governador disse que manterá o volume alto de incentivos fiscais do estado – que só é menor que o da Zona Franca de Manaus –, mas procurando dar à administração condições de oferecer saúde, educação e segurança de qualidade à população. Também comentou que sua equipe auxiliar ainda não está fechada, pois pretende concluir o diagnóstico da situação do Estado primeiro.
Caiado também informou que recriará as secretarias de Esporte, Cultura e Agricultura. Ele justificou que a união de secretarias diminui a eficiência de seus serviços e não ameniza os gastos do Executivo. Também reiterou que só é possível cobrar melhores resultados se cada secretaria responder por sua área.
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