Foi divulgada nessa semana pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) a pesquisa anual referente à sinalização e pavimento em rodovias goianas. Apesar da melhora entre 2017 e 2018, 85,8% das rodovias estaduais foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas. 

A pesquisa da CNT vem mostrando ano a ano que o investimento público está bem distante do que a infraestrutura de transporte precisa. Para se ter uma ideia, o prejuízo com os acidentes é maior que os recursos destinados às rodovias. Em 2017, o governo federal autorizou R$ 8,31 bilhões para as intervenções de infraestrutura rodoviária, sendo que o custo dos acidentes, em 2017, foi de R$ 10,8 bilhões.​

Segundo a pesquisa, as sinalizações nas rodovias federais em Goiás são consideradas do seguinte modo:

Ótimo - 18,3% (657km)

Bom - 28,7% (1.053km)

Regular - 31,1% (1.117km)

Ruim - 9,5% (343km)

Péssimo - 12,4% (444km)

As sinalizações estaduais nas rodovias estaduais são consideradas quase no mesmo patamar, confira:

Ótimo - 9,3% (358km)

Bom - 40,1% (1.582km)

Regular - 27,2% (1.053km)

Ruim - 11,8% (456km)

Péssimo - 11,6% (450km)

Já no âmbito dos pavimentos, as classificações federais aumentam mas as classificações estaduais caem. Confira o que a pesquisa relatou nas rodovias federais:

Ótimo - 53% (1.905km)

Bom - 6,6% (237km)

Regular - 24% (864km)

Ruim - 5,6% (200km)

Péssimo - 10,8% (388km)

O lado pior classificado foi a pavimentação de rodovias estaduais goianas. Confira abaixo:

Ótimo - 13,7% (529km)

Bom - 0,5% (20km)

Regular - 70,1% (2.711km)

Ruim - 9,8% (380km)

Péssimo - 5,9% (229km)

Este ano, o levantamento da CNT chega à sua 22ª edição e classifica toda a malha percorrida por tipo de gestão, por estado, por regiões geográficas, por corredores rodoviários e por tipo de rodovias. O estudo é um instrumento de consulta para todos os caminhoneiros autônomos e demais transportadores de todo o país. Os dados podem subsidiar políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa para o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.​