sábado, 09 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Dr. Edward Madureira, disse em entrevista concedida à CBN na manhã desta quinta-feira (2/5) que, com o corte de 30% no orçamento da instituição anunciado recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), “não há possibilidade de administrar a universidade e chegar ao final do ano letivo”.
Conforme o reitor, a universidade entrou o ano no vermelho, e o corte que chega tornará inviável que a UFG mantenha suas atividades. Madureira ainda disse que vai tentar mostrar ao governo que o corte é inviável e afirmou também que, em 2018, a UFG produziu mais de quatro mil novos artigos científicos, que foram publicados nas mais importantes revistas do mundo.
O corte, anunciado pelo ministério, deve atingir todas as universidades e institutos federais do país. Inicialmente, havia sido informado que o corte no orçamento estaria restrito à Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal da Bahia (UFBA). Entretanto, posteriormente ficou confirmado que a redução do orçamento seria para todas as instituições federais.
O bloqueio de verba da UFG cortou R$ 32 milhões do orçamento anual da instituição. Do valor bloqueado, R$ 27 milhões são destinados ao custeio da Universidade, ou seja, manutenção, pagamento de custos como água, energia, alimentação e bolsa estudantil. A verba de custeio prevista era de R$ 90 milhões. O restante do valor bloqueado, R$ 5 milhões, seria destinado a investimentos, construção de novos prédios e compra de novos equipamentos.
Hoje (3) o perfil do Diretório Central dos Estudantes da UFG no Instagram publicou um comunicado convocando “todas e todos os estudantes a integrarem a Greve Nacional da Educação”, prevista para o próximo dia 15.
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