sábado, 12 de julho de 2025
Foto: Reprodução Prefeitura de Goiânia
A reabertura do Parque Mutirama, em Goiânia, prevista inicialmente para este mês de julho — durante o período de férias escolares — foi novamente adiada. Segundo informações repassadas pela Secretaria de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp) nesta sexta-feira (11), o local ainda não conta com o laudo do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), exigência técnica indispensável para o funcionamento seguro de parques com estruturas metálicas expostas.
Sem o documento, que assegura que o parque está protegido contra raios e outras descargas atmosféricas, os brinquedos permanecem impedidos de operar. A gestão municipal informou que estuda alternativas legais para viabilizar a reabertura o quanto antes, garantindo que os brinquedos passem por revisão completa e estejam aptos para o uso do público.
Enquanto isso, pais e crianças que contavam com o parque como uma das opções de lazer gratuito nas férias escolares seguem sem previsão para voltar a frequentar o espaço, que está fechado desde o fim de 2023.
Outro ponto que tem gerado discussão é a decisão da atual gestão de retomar a cobrança de ingresso após a reabertura. Conforme anunciado ainda em março, a entrada será gratuita apenas para famílias inscritas no CadÚnico, sistema do governo federal voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A medida revoga a política adotada pelo ex-prefeito Iris Rezende, que havia determinado a gratuidade como forma de reaproximação da população com o Mutirama após o grave acidente de 2017, que deixou 13 pessoas feridas.
Mesmo com a cobrança, a Prefeitura de Goiânia afirma que não há planos de privatizar o parque ou implantar uma Parceria Público-Privada (PPP). No entanto, estuda permitir o uso da imagem dos brinquedos por empresas interessadas, como forma de atrair investimento privado sem comprometer a administração pública do local.
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