quarta-feira, 30 de julho de 2025
Um psicólogo de 32 anos, servidor do Instituto Federal de Goiás (IFG), foi preso na segunda-feira (28), em Catalão, suspeito de matar o cantor Bruno Duarte, de 26 anos, no Bosque dos Buritis, em Goiânia, no último sábado (26). Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por ciúmes e ofensas pessoais.
Durante depoimento, o suspeito afirmou que a vítima o provocou com xingamentos e menções à sua vida pessoal, chamando-o de “corno” e citando os filhos do psicólogo. Ainda de acordo com o relato, as ofensas o desestabilizaram emocionalmente e levaram a uma briga, que terminou em homicídio.
O investigado alegou que conhecia Bruno apenas por conta de um suposto envolvimento do cantor com sua ex-companheira. Ele declarou que não premeditou o crime e que a faca usada teria sido trazida pela vítima, sendo tomada durante a luta corporal. “Eu consegui pegar a faca e fiz aquilo, mas não sabia que ele tinha morrido. Quando fui embora, achei que ele seria socorrido”, disse à polícia.
No entanto, a investigação indica que o psicólogo pode ter atraído a vítima ao local fingindo ser sua ex. Imagens de segurança e o relato de uma testemunha apontam que a versão de legítima defesa apresentada por ele não se sustenta, conforme explicou o delegado Vinícius Teles, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
A prisão foi realizada após ação do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, que localizou o suspeito em uma caminhonete dirigida por seu pai, na zona urbana de Catalão. Ele não resistiu à abordagem e afirmou que pretendia se entregar à Polícia Civil de Itumbiara.
O psicólogo é graduado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e técnico em Artes/Música pelo IFG, atuando no campus de Águas Lindas de Goiás com atividades em psicologia educacional e música.
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