Projeto de Lei prevê aplicação de multa para pessoas que lavarem calçadas com água potável

Um projeto de Lei que passa pela Câmara Municipal de Goiânia resiste em aplicação de multa para as pessoas que levarem as calçadas com água potável. Isso para evitar uma futura crise hídrica. O texto de autoria do vereador Romário Policarpo (PTC), defende a proibição ao uso de água tratada, potável e de poços artesianos para tal finalidade. O mesmo foi apresentado em plenário e encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O projeto proíbe a lavagem de calçadas com água tratada, potável, poços artesianos e aquelas fornecidas por meio da rede da Saneago que abastece o Estado. Também prevê punições como multa de 152 UFIRs para o cidadão que insistir em utilizar água para limpar suas calçadas. O projeto estabelece que o Executivo indique órgão competente para fiscalizar o cumprimento da nova medida, caso se torne lei.

A sugestão dos parlamentares é de que a limpeza seja feita por varrição, aspiração e outros recursos que prescindam de lavagem, exceto quando esta for realizada com água de reuso ou de aproveitamento de água de chuva, desde que comprovada a origem da água utilizada.

Em nota ao Jornal Somos o Superintendente do Meio Ambiente de Rio Verde, que também é biólogo e engenheiro Ambiental, Renan Machado comenta sobre o projeto e o quanto a preservação da água potável é importante não só para o município assim como para a nação.

“Enquanto essa lei ainda não existe aqui em Rio Verde, o que vale aqui é não jogar a água servida na rua. O desperdício é muito grande e por isso a preservação ao uso racional da água é um dos assuntos mais recorrentes do século. A maior parte do nosso planeta é constituído por água, mas é do oceano. Somente 3% está disponível para consumo.” E finaliza conscientizando “Todos precisamos de água para sobreviver, a água é um dos bens naturais mais importantes para nós!”.