quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De acordo com o vice-presidente da CNA, presidente do Sistema Faeg/Senar e deputado federal, Zé Mário Schreiner, o Programa de Venda de Milho em Balcão serve como referência de preço do grão em diversos municípios das regiões Norte e Nordeste. “Caso o estoque seja esgotado, o risco é que os preços do milho nessas regiões se elevem ainda mais, especialmente em função da perspectiva de desabastecimento”, disse.
O assunto foi debatido através de reunião virtual da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu ao final da semana passada com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e os Ministérios da Agricultura e da Economia para discutir medidas previstas pelo governo para o abastecimento de milho em 2021 e a operacionalização do programa.
O milho da venda em balcão vem dos estoques públicos formados por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e, em função dos preços atrativos, a Conab não precisou intervir no mercado para a formação de estoques desde 2017.
A CNA defendeu a operacionalização do Programa de Venda de Milho em Balcão, uma vez que os elevados custos de produção e a oferta restrita do grão têm se tornado um gargalo para as atividades pecuárias no primeiro semestre de 2021.
No encontro, foi informado que o Governo Federal está estruturando uma medida emergencial que permitirá à Conab adquirir milho via leilão público e garantir a matéria prima para abastecer o Programa e consequentemente as regiões que têm mais dificuldades de acesso ao cereal.
Fonte: Comunicação Sistema Faeg/Senar
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