quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Mais de 300 produtores compareceram na reunião da Comissão da Pecuária e Leite da Federação da Agricultura e pecuária de Goiás. Nela, foram debatidos os desafios do mercado do leite. Estava presente o presidente da FAEG, José Mário Schreiner, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB-GO), Joaquim Guilherme Barbosa, o presidente da CENTROLEITE, Pedro Barbosa de Oliveira, o Deputado Estadual Eleito, Amauri Ribeiro e o Secretário de Agricultura, Pecuária e irrigação de Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.
Representantes de Sindicatos e cooperativas Rurais de vários municípios do estado também estiveram presentes. Entre os temas apresentados estão as perdas causadas pela importação de leite em pó da Argentina e Uruguai, a necessidade de aumentar o consumo do leite no Brasil e a exportação, a regulamentação e normatização entre produtores de leite, laticínios e governo, além de outros. O principal foco da reunião foi a negociação do preço do litro do leite antecipado ao produtor, para que o mesmo possa se planejar.
“O produtor fica muito sem base. Ele não sabe se tem que aumentar a produção ou reduzir custo e normalmente ele tem uma visão de precisar ser tutelado pelo estado ou pelo governo federal e isso e muito difícil de ser feito. Então o produtor precisa entender que nós temos que defender isso diante da indústria, nos posicionar. Chegou na hora dessa discussão acontecer. Afirmou o presidente da Comissão de Pecuária de Leite da FAEG, José Renato Chiari.
Ao final foi redigido um documento denominado “Carta dos produtores de Leite de Goiás”. O primeiro item detalhado diz respeito à negociação de todos os produtores junto aos laticínios para que estabeleçam e divulguem o preço do litro do leite a ser pago no mês seguinte até o dia 25 do mês anterior. Atualmente, o produtor que vende leite agora em janeiro, por exemplo, só vai saber quanto vai receber no mês de fevereiro. A segunda definição pede que as empresas comparadoras de leite façam o pagamento do produto até o 5º dia útil do mês seguinte ao da entrega. A carta será entregue aos laticínios do estado, e os produtores seguem com a mobilização para que as reivindicações sejam aceitas.
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