quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
As polêmicas envolvendo políticos e corrupção vem diminuindo a crença dos eleitores em representantes e seus partidos. Figuras públicas e seus partidos que eram vistos antes como verdadeiras Ligas da Justiça e seus heróis, prontos para defender os valores da população em seus interesses, se tornaram vistos como vilões e a maior parte dos políticos vistos como "farinha do mesmo saco", pessoas que apenas querem roubar o dinheiro público.
O reflexo disso vem acontecendo nas taxas de votos inválidos ou imparciais, que vem batendo recordes nas eleições presidenciais do Brasil. O número de votos brancos e nulos que foram de 8,8 milhões (8,41%) em 2006 para 11 milhões (9,64%) nas eleições de 2010 no primeiro turno e de 6,1 milhões de 2006 para 7,1 milhões de 2014.
O impacto foi grande também em relação ao cargo de Governador de Goiás, onde apesar de se mantiverem quase as mesmas, mostram uma parcela enorme de abstenção: 360 mil (11,83%) em 2006; 306 mil (7,65) em 2010 e 349 mil (9,95%) em 2014.
Podemos ver também que com a democratização da comunicação rápida por meio de redes sociais e aplicativos, vem crescendo o número de críticas aos representantes, seja por meio de correntes, áudios ou memes, ridicularizando os representantes e os retirando dos pedestais em que eram colocados antigamente. O movimento Fora Temer, por exemplo, é um ótimo exemplo do que vem acontecendo, uma aprovação baixíssima, unido a virais que usam o famigerado bordão e o desrespeito que o atual presidente vem recebendo, virando motivo de chacota em recintos brasileiros.
Todos os dados relacionados às eleições usados nessa matéria foram retirados das apurações feitas pelo TSE.
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