sexta-feira, 29 de março de 2024

Polícia encontra corpo em propriedade da Casa Dom Inácio e suspeita que seja de japonesa desaparecida

POR | 17/11/2020
Polícia encontra corpo em propriedade da Casa Dom Inácio e suspeita que seja de japonesa desaparecida

Ilustração

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No início desta semana foi encontrado o corpo de uma mulher, por uma equipe de bombeiros com cães farejadores que buscavam por Hitomi Akamatsu, de 43 anos. O corpo estaria escondido entre pedras e terra, a cerca de dez metros de uma cachoeira que fica na propriedade da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal.

 

 

Segundo a Polícia Civil, a suspeita é que seja a uma japonesa que fazia tratamento no local há dois anos e estava desaparecida há uma semana. O desaparecimento dela foi denunciado por um amigo, no domingo (15), mas ela não era vista desde o dia 10 de novembro. O Instituto Médico Legal (IML) tenta identificar se o corpo encontrado é o da mulher. Até a manhã de hoje, terça feira (17), o órgão não havia concluído os exames de identificação. Segundo o delegado, um amigo de Hitomi, que fez a denúncia do desaparecimento dela, contou que a japonesa é uma sobrevivente do acidente nuclear de Fukushima, que aconteceu em 2011, no Japão, e se mudou há dois anos para a cidade.

 

 

Hoje de manhã, também um jovem foi preso pela Polícia Civil e confessou ter assaltado e matado uma mulher, além de ter escondido o corpo dela no local. Porém, ele não informou se trata-se da japonesa. O jovem de 18 anos, morador da cidade - cuja identidade não foi divulgada. Segundo a polícia, ele confessou o crime ao ser detido.

 

“O preso contou que estava sendo cobrado por uma dívida de drogas e foi ao local, que sabia que era frequentado por muitos estrangeiros, para tentar assaltar alguém. Ele disse que encontrou essa mulher, ela ofereceu resistência e, com medo de ser denunciado, ele a enforcou usando a própria camisa”, explicou.

 

 

A Casa Dom Inácio ainda não se manifestou sobre o assunto. A instituição que é internacionalmente conhecida, virou foco de notícias policiais após sei fundador João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, ter sido acusado de crimes sexuais contra mulheres que iam ao local para atendimentos espirituais. Ele nega as acusações, e a defesa dele recorreu das sentenças, e ainda que "está afastado da instituição desde 2018, por ordem judicial, e portanto, não tem conhecimento dos fatos além daqueles já noticiados pela impressa local".

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