domingo, 25 de maio de 2025

Polícia Civil lidera megaoperação nacional contra organização criminosa de estelionato e lavagem de dinheiro

POR Ana Carla Oliveira | 25/05/2025
Polícia Civil lidera megaoperação nacional contra organização criminosa de estelionato e lavagem de dinheiro

Foto: Reprodução Polícia Civil

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A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), deflagrou nesta quinta-feira (22) a Operação Broker Phantom, com o objetivo de desarticular uma ampla organização criminosa com atuação nacional, especializada na prática de estelionatos virtuais e lavagem de dinheiro. A ação contou com o apoio das Polícias Civis de Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo, além da colaboração da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça, por intermédio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab/Senasp).

 

A operação mobilizou cerca de 400 policiais civis em 13 cidades de quatro estados, para o cumprimento de 157 medidas cautelares, incluindo 59 mandados de prisão temporária, 18 de prisão preventiva, 78 mandados de busca e apreensão, quebras de sigilo telemático e telefônico, além do sequestro de bens avaliados em R$ 2 milhões.

 

As investigações revelaram um esquema fraudulento altamente estruturado, com foco no chamado “golpe do intermediário”. Os criminosos criavam anúncios falsos em plataformas de comércio eletrônico, utilizando mais de 40 perfis e contas fictícias para enganar vítimas, que eram induzidas a realizar transferências bancárias para contas de terceiros, geralmente laranjas.

 

Segundo os investigadores, foram identificados pelo menos 144 anúncios fraudulentos, todos planejados para simular transações legítimas e assim atrair compradores desavisados. O grupo se utilizava de técnicas sofisticadas para dificultar o rastreamento e a identificação dos autores, o que evidenciou o alto grau de organização da quadrilha.

 

As ações da Operação Broker Phantom foram realizadas nas cidades de Aparecida de Goiânia (GO), Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Primavera do Leste, Diamantino e São José do Rio Claro (MT), Ribeirão Preto, Cravinhos, Serrana, Luís Antônio e Irapuru (SP), e Florianópolis (SC).

 

A Polícia Civil segue com a análise do vasto material apreendido para aprofundar as investigações, identificar novos envolvidos e tentar recuperar os valores desviados das vítimas.

 

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