quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O trabalho da Polícia Civil de Goiás, em parceria com a Homeland Security Investigations, da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, e com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas, preveniu o acontecimento de um massacre em uma escola de Goiânia.
A Polícia descobriu que o massacre aconteceria após ter acesso à troca de mensagens onde, um adolescente de 16 anos, demonstrava a intenção de realizar ataques em escolas de Goiânia. O jovem, que conforme apurações, é filho de um militar do exército, foi apreendido na manhã desta quinta-feira (27) pela prática de ato infracional análogo ao crime do art. 20 da Lei n° 7716/89 (racismo).
Foi encontrado no celular do menino vários indícios de participação em grupos que planejam massacres a escolas, além de grupos de apoio, ações e doutrinas nazistas. A polícia ainda encontrou, na casa do adolescente, anotações e desenhos feitos à mão com imagens de cunho violento que enaltecem o nazismo por meio de símbolos e frases.
Em depoimento prestado à Polícia Civil de Goiânia, o jovem afirmou que o planejamento do massacre era uma “brincadeira” e que ele não desejava matar ninguém. Apesar disso, ele confessou ser racista e “fã da doutrina nazista”, revelando que confia mais em pessoas brancas.
(Com informações do Metrópoles e Mais Goiás)
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