sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Polícia Militar prendeu na tarde desta segunda-feira (21) o empresário artístico Parsilon Lopes dos Santos, de 45 anos suspeito de matar a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos em Goiânia. A mulher estava desaparecida desde a madrugada de sábado (19), quando foi atender uma corrida.
A vítima, Vanusa da Cunha Ferreira era técnica de enfermagem no Hospital de Urgências de Goiânia Governador Otávio Lage (Hugol) e fazia serviços extras em aplicativo de transporte. Vanuza foi dada como desaparecida depois de não atender, nem responder mensagens da filha e da companheira. O carro dela, um Fox vermelho, foi encontrado na manhã de sábado (19) e o corpo dela, no final da tarde de domingo (20). A última viagem de Vanuza foi fora do aplicativo e fez o serviço particular para um conhecido. O corpo foi velado na capital e levado para Itapirapuã, onde será enterrado.
A prisão do suspeito foi feita pela equipe da 39ª Companhia Independente de Policiamento Militar (CIPM), no Setor Bela Vista, em Aparecida de Goiânia. Aos policiais, o suspeito disse que estava muito bêbado e não se lembrava o que havia acontecido. Ele não negou ter matado Vanuza e foi preso andando na rua.
A Policia Civil informou que o suspeito estava sendo levado para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) para que seja confirmada a identidade dele e se realizem os demais procedimentos necessários.
Um dos músicos que teria feito a última corrida com a motorista se defendeu em rede social dizendo que não tem qualquer ligação com o crime. “Sou apenas testemunha, não sou bandido”, disse. O jovem disse que foi ouvido pela Polícia Civil como testemunha do caso. Ele aparece em um vídeo com Vanusa, dois parceiros de música e um homem que seria o responsável por organizar os shows deles. “Ela me deixou com meus companheiros de banda em casa por volta de 4h30 [de sábado, 19] e seguiu viagem com o outro passageiro”, disse.
A família diz que o grupo tinha uma dívida com Vanusa. “O sobrinho dela contou que eles deviam mais de R$ 1,3 mil só de corrida e que essa seria a última, que pagariam tudo dessa vez”, disse o irmão da vítima, Dárcio da Cunha Ferreira. Já o músico diz que ele não tinha nenhuma dívida. "Eu era apenas contratado para show, quem dívida era o empresário", disse.
Motoristas fazem protesto em Goiânia
Nesta manhã (21), motoristas de aplicativo fizeram um protesto na capital em sinal de luto contra a morte da colega e também cobrando mais segurança para a categoria. Cerca de 700 veículos participaram do ato.
Eles se concentraram no estacionamento do Estádio Serra Dourada e saíram em carreata até o Paço Municipal e, em seguida, para a Praça Cívica.
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