sexta-feira, 19 de abril de 2024

PF cumpre mandados de busca e apreensão em empresas de Goiânia por associação criminosa com corporações paulistas

POR Jornal Somos | 28/07/2022
PF cumpre mandados de busca e apreensão em empresas de Goiânia por associação criminosa com corporações paulistas

Foto: Polícia Federal de Campinas/ Divulgação

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Uma operação da Polícia Federal de Campinas (SP) cumpre, nesta quinta-feira (28), 12 mandados de busca e apreensão em cinco cidades dos estados de São Paulo e Goiás contra crimes relacionados ao sistema financeiro nacional consistindo em operações de câmbio ilegais e evasão de divisas, especialmente para a Ásia, segundo a corporação.

 

 

As investigações apontaram que as operações envolviam movimentação de moeda no estrangeiro por meio de um processo conhecido como dólar-cabo, além de câmbio de moeda em território nacional, uso de empresas de fachada, operações de importações fictícias e direcionamento de capital para empresas que comercializam cripto ativos.

 


"Estima-se que o esquema tenha movimentado e remetido para o exterior valores provenientes de outras práticas criminosas, tais como pirâmides financeiras, descaminho, contrabando e tráfico de drogas", suspeita a PF

 

 

O montante movimentado de maneira atípica pelos investigados superou R$ 1 billhão no período de dois anos, sendo que ao menos R$ 230 milhões passaram por contas de pessoas jurídicas com fortes indícios de serem “de fachada”, sem atividade operacional, e com capital social incompatível com os valores movimentados.

 


A ação foi denominada Dollaro Bucato II (dólar de lavanderia, em italiano), um desdobramento da operação que ocorreu nos anos de 2019 e 2021, durante cumprimento de mandados judiciais.

 

 

Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas e começaram a ser cumpridos no início da manhã desta quinta-feira. Têm relação com oito pessoas físicas e quatro pessoas jurídicas. Campinas (1), São Paulo (6), Santo André (1), Itapira (1) Goiânia (3). As penas previstas para os crimes investigados de operação de câmbio ilegal e evasão de divisas, somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

 

 

(Com informações do G1)

 

 

*Matéria produzida pelo acadêmico de jornalismo Luigi Angelo e supervisionada pela redação do Jornal Somos

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