quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, acabou tendo o nome incluído esta semana no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) após perder um processo na justiça contra o atual governador do estado, Ronaldo Caiado, e ter sido condenado a pagar os honorários e despesas processuais. Isso segundo a coluna Radar, da Revista Veja.
O Tucano abriu o processo assim que Caiado assumiu o governo de Goiás e passou a atacar a antiga gestão tucana com evidências de irregularidades e de má administração. Seis ações foram movidas pelo tucano na Justiça de São Paulo a partir de ataques feitos pelo governador em agosto do ano passado. Marconi perdeu três. Em uma das ações, ambos foram condenados, já que houve reação do tucano, com ataques ao democrata.
Em uma dessas discussões, Perillo processou Caiado e acabou perdendo a causa, sendo inclusive condenado a pagar aproximadamente 4 mil reais em honorários advocatícios, além de custas e despesas processuais do litígio. A decisão é de janeiro. Em julho, os advogados de Caiado foram novamente à Justiça para exigir o pagamento. O tucano, porém, não depositou o dinheiro. Na quarta, o Serasa comunicou ao juiz a inclusão, por meio de ordem judicial, do nome de Perillo no serviço de crédito.
O advogado de Marconi, João Paulo Brzezinski, enviou ao jornal O Popular posteriormente o comprovante de pagamento com data de hoje, no valor de R$ 4.971,42 (honorários de sucumbência mais as despesas processuais). A ação específica pedia que Caiado fosse impedido de postar nas redes sociais ofensas a Marconi e indenização de R$ 20 mil por danos morais. Tratava de postagem do governador no Instagram afirmando que "dinheiro da venda da Celg, que deveria ter sido investido em infraestrutura para os municípios, foi jogado em campanhas eleitorais". Brzezinski critica o entendimento da Justiça de que não houve ofensa.
A defesa de Marconi ainda afirma que ele já ganhou a maioria das ações contra adversários políticos e que é legítima a tentativa de buscar reparação em casos de ataques infundados.
Fonte: Veja e O Popular
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