quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: Polícia Civil de Goiás
A Polícia Civil de Goiás (PCGO), prendeu um suspeito de comercializar cogumelos alucinógenos e outros produtos derivados para todo o Brasil, na manhã desta sexta-feira (26), em Goiânia. A prisão foi feita com o apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), durante a operação Toad.
A investigação, durou seis meses e conseguiu mostrar que o suspeito fazia a venda por meio de redes sociais de cogumelos da espécie psilocybe cubensis e outros produtos derivados, como chocolates e cápsulas, que eram enviados pelos Correios para outras regiões do país.
Os cogumelos mágicos, como são conhecidos, contêm a substância psilocibina, um poderoso alucinógeno proibido no Brasil. Segundo os policiais, o investigado, que se autointitula guia espiritual e terapêutico, ministrava os cogumelos e demais produtos derivados em cerimônias religiosas como uma suposta forma alternativa de tratamento de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.
De acordo com a investigação, o suspeito faturava cerca de R$ 50 mil por mês com a comercialização das substâncias proscritas e cobrava R$ 2,5 mil por cada atendimento realizado.
Nesta manhã, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliar em endereços vinculados ao investigado, sendo localizado grande quantidade de cogumelos in natura e moído, além de chocolates e frascos contendo cápsulas da substância ilícita.
No escritório de advocacia do pai, ele utilizava uma das salas como laboratório que, além de armazenar a maioria do material apreendido, era usado para manipulação, encapsulamento e produção dos produtos derivados do cogumelo alucinógeno.
Todo o material foi apreendido e encaminhado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica e, após a confirmação da presença da substância proibida, o conduzido foi autuado em flagrante e encaminhado a Unidade Prisional, onde permanecerá à disposição da justiça.
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