quinta-feira, 24 de abril de 2025

Goiás

Pai é preso após esganar filha adolescente por chegar tarde em casa

POR Ana Carla Oliveira | 24/04/2025
Pai é preso após esganar filha adolescente por chegar tarde em casa
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Um caso alarmante de violência doméstica aconteceu em Aparecida de Goiânia nesta semana. Um homem foi preso em flagrante na terça-feira (22) após esganar e agredir fisicamente sua própria filha, uma adolescente de 17 anos, motivado pelo horário em que ela chegou em casa na noite anterior. A prisão foi efetuada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil de Goiás.

 

A violência foi revelada pela própria jovem durante conversa com profissionais da escola onde estuda. Ao relatar os fatos à direção do colégio, foi imediatamente acompanhada até a delegacia para formalizar a denúncia. Segundo o depoimento da vítima, as agressões começaram por volta das 23h de segunda-feira (21), momento em que ela retornava para casa após cumprir uma rotina puxada de estudos e trabalho. O pai, insatisfeito com o horário, a confrontou, iniciando uma discussão que rapidamente escalou para violência física. Ele apertou o pescoço da filha com força e golpeou sua cabeça contra a parede.

 

A equipe da DPCA prontamente se dirigiu até a residência da família, onde localizou e prendeu o suspeito. De acordo com a Polícia Civil, o homem confessou o crime e tentou se justificar afirmando que "perdeu o controle".

 

Durante as investigações, a adolescente ainda revelou que não era a primeira vez que sofria agressões do pai. A delegada responsável pelo caso destacou o comprometimento da jovem com os estudos e o trabalho, ressaltando que "nada justifica qualquer tipo de violência, ainda mais contra uma filha". Para a autoridade, o comportamento do pai configura um crime grave, e não uma forma de disciplina.

 

O agressor foi autuado por violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha, e encaminhado a um presídio da cidade, onde permanecerá à disposição da Justiça. A pena prevista para o crime varia de dois a cinco anos de reclusão e não há possibilidade de fiança.

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