quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Quando se trata do manejo de equinos, uma das atividades realizadas e de extrema importância é o cuidado dispensado aos cascos. Na natureza, o equino desgasta naturalmente seus cascos conforme muda de ambiente durante a busca por alimento. Mas aqueles animais que permanecem longos períodos em cocheiras ou pastos, que realizam atividades esportivas e de trabalho necessitam da intervenção humana para correção e manutenção da integridade dessa estrutura.
O casqueamento e ferrageamento são atividades importantes para garantir a saúde e funcionalidade dos cascos, além de prevenir problemas que podem comprometer a saúde e, por consequência, o desempenho geral do equino. Os cascos de um cavalo sofrem inúmeras influências externas como clima, tipo de piso, atividade equestre, além de fatores como alimentação e possíveis enfermidades.
O casqueamento consiste na limpeza e aparação das partes crescidas, trabalho que deve ser realizado periodicamente e com equipamentos destinados a esse fim. É muito importante que o casqueamento seja feito por um profissional qualificado que conheça as estruturas básicas do sistema locomotor dos equinos e que, a partir desse conhecimento, possa corrigir falhas estruturais e de crescimento dos cascos.
Aliado ao casqueamento, o ferrageamento que é a colocação da ferradura, garante a proteção não apenas contra o desgaste contínuo do casco, mas a proteção de todo o sistema locomotor durante a realização das atividades. As ferraduras podem ser de diferentes materiais, ou seja, de alumínio, aço, plástico aderente e vários outros. O ferrageamento é feito para a correção dos aprumos ou cirúrgicas no tratamento de enfermidades, além de possuírem diferentes formatos corrigidos e adaptados durante o processo de ferrageamento, de acordo com a anatomia do casco do cavalo.
Segundo o coordenador técnico do Senar Goiás, Marcelo Penha, para ferrar um cavalo se cobra em média R$ 150,00 e dá para fazer o serviço em cinco a dez animais por dia, dependendo da habilidade e do material. “Esse treinamento de Casqueamento e Ferrageamento de equinos é muito importante, porque o casco do animal precisa ser tratado por quem entende. O casco tem muito a ver com a vida dele. Então se a pessoa não tiver o mínimo de conhecimento da anatomia do casco, pode promover uma lesão e esse animal passar a mancar. Pode também abrir uma porta para infecção bacteriana e esse animal entra num processo de dor e pode perder até o casco. Portanto é importante passar pelo treinamento para que o equino possa ser ferrado da forma correta, sem causar dano”, explica Penha.
O presidente do Sindicato Rural de Itauçu, Marcus Vinícius Lino, leva esse curso não só para a cidade, mas também para outros sete municípios da região e muita gente já melhorou de vida depois do treinamento.
Os interessados em fazer esse e outros cursos podem procurar o Sindicato Rural da região ou ter mais informações no Senar Goiás através do telefone: (62) 3412-2700.
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