quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Polícia Civil / Divulgação
A Polícia Civil de Goiás realizou uma nova operação chamada de Cameroceras, nesta terça-feira (20) em que três pessoas foram presas suspeitas de integrarem uma associação criminosa que anunciava conteúdo pornográfico infantil para venda na internet, em Goiás.
A investigação, segundo a PC, começou há seis meses. Conversas do suspeito realizando a venda do conteúdo e afirmando ter mais de cinco mil vídeos, foram divulgadas.
Ao todo, a operação envolveu onze cidades do estado, entre eles, Jataí e Mineiros. Duas prisões aconteceram em Senador Canedo e Mara Rosa. Um dos presos é cadeirante. A outra prisão aconteceu em Goiânia. Um homem de 32 anos criava grupos de vendas de conteúdos de exploração sexual infanto juvenil, enviava convite de amostras de materiais para depois vendê-lo.
Segundo o G1, a delegada responsável pelo caso, afirma que não adianta justificar que não sabia do que os grupos se tratavam, já que só era possível entrar por meio de convites.
"Não é só um armazenamento de imagens. Para aquela imagem ser armazenada, alguma criança foi abusada. Para haver o armazenamento tem que haver o estupro e tudo é crime, e é muito grave", afirma Marcela Orçai.
O crime é inafiançável e os suspeitos podem responder por armazenamento de conteúdo de exploração sexual de criança e adolescente.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.