quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Goiás

Operação Fabulas da PF investiga contrabando de cigarros GO, MG, PR e SC

POR | 04/11/2021
Operação Fabulas da PF investiga contrabando de cigarros GO, MG, PR e SC

Redação Jornal Somos

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A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (04/11), a Operação Fabulas nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. O alvo da ação é a lavagem de dinheiro vindo do contrabando de cigarros na região de fronteira com o Paraguai. Aproximadamente 90 policiais federais estão nas ruas das cidades paranaenses de Guaíra e Guaratuba, Itapema, em Santa Catarina, Goiânia, em Goiás, e Paracatu, em Minas Gerais.

 

 

De acordo com a PF, a investigação teve início depois que um dos envolvidos, condenado por contrabando de cigarros e participação em organização criminosa, teve evolução patrimonial fora do normal. Ele comprou um hotel e passou a construir casas de alto padrão, sítios, pesqueiro (de fachada) e apresentou movimentação bancária incompatível com renda declarada à Receita Federal.

 

“O aprofundamento do trabalho investigativo revelou que o grupo passou a adquirir imóveis ainda em construção na região do litoral catarinense. Foram identificados pelos menos quatro apartamentos de luxo adquiridos pelo investigado, um deles avaliado em pelo menos R$ 3,4 milhões”, detalhou a PF em nota.

 

 

Mandados

 

Para desarticular financeiramente o grupo, a pedido da PF, a Justiça Federal expediu 15 mandados de busca e apreensão nos estados onde a operação está concentrada e determinou o sequestro imediato de 12 imóveis. Na lista estão apartamentos de luxo em Itapema (SC), alguns ainda em construção, hotel em Guaíra, pesqueiro, casas de alto padrão, terrenos e outros bens. O total em bens imóveis já identificado soma quantia de aproximadamente R$ 16,8 milhões.

 

 

A Justiça Federal determinou ainda o sequestro de outros imóveis que poderão ser identificados a partir das buscas desta manhã e também o bloqueio imediato das contas bancárias de pelo menos 35 pessoas e empresas. O congelamento das contas poderá chegar a R$ 20 milhões. As ordens de bloqueio de contas bancárias e sequestro dos imóveis, observou a PF, tem como objetivo a descapitalização do grupo para inibir práticas criminosas futuras, sobretudo em relação aos investigados e empresas fictícias.

 

 

Os investigados poderão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que variam de três a 10 anos para cada ato de lavagem.

 

 

(Com informações da Agência Brasil)

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