quinta-feira, 28 de março de 2024

Operação da PF contra desvios na saúde cumpre mandados em Goiás e outros sete estados

POR Ana Carolina Morais | 18/08/2021
Operação da PF contra desvios na saúde cumpre mandados em Goiás e outros sete estados

Divulgação / Polícia Federal

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Foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira (18), pela Polícia Federal (PF), a segunda fase da Operação S.O.S, que investiga desvios na saúde pela contratação de organizações sociais para a gestão de hospitais públicos. Estão sendo cumpridos, ao todo, em Goiás e em outros sete estados, 155 mandados dos mais diversos, sendo 95 mandados de busca e apreensão, 54 de prisão temporária e 6 de prisão preventiva.

 

 

De acordo com as investigações, os contratos suspeitos ultrapassaram a marca de R$ 1,2 bilhão e estão envolvendo quatro Organizações Sociais que fazem a gerência de instituições de saúde, sendo cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha feitos para combater a pandemia de Covid-19.

 

 

Aproximadamente 400 policiais federais integram a Operação, junto a servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal para os estados de Goiás, São Paulo, Pará, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso.

 

 

 

 

As investigações indicam que o governo estadual realizava repasses financeiros para as Organizações Sociais que foram contratadas, e estas realizavam um subcontrato de outras empresas para efetuarem serviços nas instituições de saúde que estavam sob gerência do grupo criminoso. Essa prática da ocorrência é conhecida como “quarteirização”.

 

 

Após o subcontrato, os serviços eram superfaturados ou não eram prestados, o que permitia o retorno da verba (que era voltada à aquisição de bens ou serviços para a saúde) aos integrantes da organização criminosa em um esquema de lavagem de dinheiro.

 

 

Foi determinada, ainda, além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a suspensão de duas empresas que efetuavam a lavagem de capitais, o sequestro de bens móveis e imóveis em mais de R$ 150 milhões do operador financeiro principal do esquema e o bloqueio de mais de R$ 800 milhões presentes em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas por estarem envolvidas no crime.

 

 

(Com informações do Jornal Opção)

 

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