Na manhã desta quinta-feira (6), a Polícia Federal deflagrou em Goiás a Operação Confraria, desdobramento da Operação Delivery Cash, que tem o objetivo de desestruturar organização criminosa focada em cobrança, recebimento e ocultação de valores impróprios no nome da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego).

Os agentes investigaram a sede da Codego, o Palácio Pedro Ludovico Teixeira, as casas de Júlio Vaz, presidente da Codego, e Márcio Gomes Borges, gerente geral da Companhia. Foram apreendidos 14 veículos, três apartamentos, duas casas de luxo e veraneio, jóias e R$ 120 mil. Os bens estão avaliados em 10 milhões de reais. Júlio e Márcio estão presos, além do ex-presidente da Agetop, Jayme Rincon e Meire Cristina Borges, esposa de Márcio e assessora da Governadoria.

O Governo de Goiás informou em nota que está acompanhando o andamento das investigações e pretende colaborar como for preciso. Também já determinou o afastamento dos servidores que foram citados na operação. Foram emitidos 10 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão provisória, em Goiânia, Caldas Novas, Aruanã, Brasília e Búzios. Os suspeitos foram acusados de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção.