terça-feira, 01 de julho de 2025

Goiás

Operação Compra Fantasma desmantela esquema de fraude de R$ 235 mil

POR Ana Carla Oliveira | 01/07/2025
Operação Compra Fantasma desmantela esquema de fraude de R$ 235 mil

Foto: Reprodução Polícia Civil

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A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Aparecida de Goiânia – 2ª DRP, deflagrou nesta terça-feira (1º) a Operação Compra Fantasma, que resultou na prisão de três pessoas envolvidas em um esquema altamente sofisticado de fraudes contra empresas do setor comercial. A ação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de Aparecida de Goiânia e Goiânia.

 

As investigações, que se estenderam ao longo de 12 meses, revelaram uma organização criminosa especializada em manipular sistemas internos de gestão empresarial com o objetivo de causar prejuízos financeiros expressivos — estimados em R$ 235 mil.

 

Segundo a Polícia Civil, o grupo agia com alto grau de especialização. Utilizava brechas nos sistemas de gestão das empresas para lançar pedidos de compras fictícios ou incluir itens não autorizados em pedidos reais. Com isso, desviavam recursos de forma estratégica, dificultando a identificação das irregularidades.

 

Além das compras fraudulentas, foi detectado um esquema de superfaturamento sistemático. Produtos tinham seus valores aumentados de forma artificial, sendo registrados com preços bem acima do mercado. A organização também alterava prazos e condições de pagamento sem a devida autorização, em uma manobra coordenada com fornecedores que emitiam notas fiscais com valores adulterados para compatibilizar com o sistema fraudado.

 

Outro ponto que chamou atenção dos investigadores foi a falsificação documental. Documentos fiscais eram ajustados posteriormente para camuflar as alterações irregulares. Os criminosos modificavam inclusive pedidos de compras já aprovados, aumentando a complexidade das fraudes e dificultando sua detecção.

 

Os envolvidos presos na operação responderão pelos crimes de estelionato qualificado, associação criminosa e falsificação de documentos. A Polícia Civil continua as investigações para identificar outros possíveis integrantes do grupo e ampliar a responsabilização dos envolvidos.

 

 

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