sexta-feira, 19 de abril de 2024

Operação Circo da Morte prende 5 policiais militares integrantes de grupo de extermínio em Goiás

POR Jornal Somos | 18/12/2018

Ex comandante de Polícia de Caldas Novas Carlos Eduardo Balelli, foi preso durante a operação

Operação Circo da Morte prende 5 policiais militares integrantes de grupo de extermínio em Goiás
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O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio do Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GCEAP) em conjunto com a Polícia Federal (PF) deflagrou, na madrugada desta terça-feira (18), a Operação Circo da Morte, visando combater grupo de extermínio composto por policiais militares que atuava nas comarcas de Caldas Novas, Santo Antônio do Descoberto e Alto Paraíso.

 

A operação conta com o auxílio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-GO e da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO). Ao todo, 5 promotores de Justiça, 3 delegados, além de agentes da PF cumprem 5 mandados de prisão e 9 mandados de busca e apreensão, todos na cidade de Caldas Novas.

 

Durante a operação o tenente coronel Carlos Eduardo Belele, de 56 anos, foi preso. Ele era comandante do 26º Batalhão da PM, em Caldas Novas, e foi candidato a deputado estadual pelo PR na última eleição. Antes também comandou 14ª Companhia Independente da PM em Alto Paraíso. Na mesma operação foram presos o sargento Ismael Fernando Silva e o cabo Raithe Rodrigues Gomes e cumpridos seis mandados de busca e apreensão.

 

Segundo o Ministério Público, os 5 políciais militares foram presos. Os objetivos da Operação Circo da Morte foram atingidos com as cinco prisões e os nove mandados de busca e apreensão. Os policiais detidos estão sendo investigados pela prática de homicídios qualificados ocorridos em Caldas Novas, Santo Antônio do Descoberto e Alto Paraíso de Goiás. O nome da operação faz referência ao fato de que o grupo é suspeito de divulgar mortes em confronto policial como atitudes legítimas, quando, na realidade, há suspeitas de homicídios praticados pelos militares investigados e até mesmo de simulações de situações de confronto com as vítimas. O grupo ainda é suspeito de invadir a residência de um casal, retirá-los à força, executá-los e ocultar o cadáver das vítimas.

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