quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Neste mês de maio é comemorado o Dia do Uso Racional de Medicamentos e tem a intenção de conscientizar sobre o uso correto da medicação e relembra a importância de procurar um profissional na hora de tomar uma medicação. Mas, todos os dias, existem pessoas que se automedicam e, principalmente, em excesso. Como saber se você está exagerando ou não no uso de medicamento? A partir de qual momento isso se torna um problema?
A hipocondria é uma patologia na qual a pessoa acredita que possui uma doença, geralmente séria, mesmo sem nenhuma evidência médica. É o quadro em que se tem um medo excessivo e não realista de ter algum sintoma ou condição de saúde que pode ameaçar sua vida e ainda não foi diagnosticado. Nesses quadros, o hipocondríaco tende a ficar ansioso com a doença. Por exemplo: uma dor de cabeça certamente significará um tumor cerebral.
Não se sabe porque algumas pessoas desenvolvem a hipocondria e essa preocupação excessiva com sua saúde e o risco de estar com alguma doença muito grave. No entanto, acredita-se que o tipo de personalidade, a experiência de vida e questões hereditárias estejam envolvidas no distúrbio.
“Muitas são as causas que fazem com que a pessoa desenvolva esta doença. As principais delas são: perda na infância, históricos de doenças graves na família e pais pouco afetivos. Esta última causa trata de um determinante influenciador do desenvolvimento desta patologia, pois a pouca afetividade, traz, ao hipocondríaco, uma necessidade de atenção, o que faz com que ele crie sintomas constantes para que as pessoas direcionem sua atenção à eles”, afirma Lorena Baia, presidente do Conselho Regional de Farmácia.
Para Lorena, a hipocondria está ligada à saúde emocional do paciente e pode ter tratamento.
“O primeiro passo é procurar um médico especialista em clínica geral, que irá esclarecer as dúvidas do paciente que sofre essa doença, posteriormente, buscar ajuda de um profissional da psicologia no tratamento, com a psicoterapia é possível investigar as crenças e histórico de vida da pessoa, os motivos que reforçam e mantém tal comportamento”.
Além disso, é importante que o paciente saiba mais sobre a hipocondria, até para melhorar a maneira de lidar. Essa educação sobre o quadro também é importante para a família do paciente.
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