quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O número de pessoas mortos em ações da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM- GO) em 2018 já é o mais alto da história. Foram 233 mortes em seis meses, o equivalente a 86% do total do ano inteiro do ano passado. O número registrado esse ano já é maior do que o computado em cada um dos anos anteriores a 2017. O total dos seis meses corresponde a mais de uma morte em confronto po dia. Não houve vítimas entre os policiais. Em relação ao primeiro semestre do ano passado, o aumento no número de mortes foi de 78%. Policiais dizem que há uma política de estímulo ao confronto, como estratégia para diminuir os índices criminais oficiais. A SSP-GO nega essa relação.
Para o advogado Antônio Carlos Monteiro, o estado deveria assumir a responsabilidade e fazer investimentos nas partes certas, '' não investem em educação, em segurança pública e a população fica a mercê dos bandidos''.
O professor Givaldo Doreto cita que é necessário desconstruir a ideia de que bandido bom é bandido morto, ''as pessoas criaram isso de que bandido bom é bandido morto, mas para mim, bandido bom é bandido que foi recuperado, ressocializado''.
Os números são alarmantes e as causas podem assustar, mas é necessário que políticas públicas sejam criadas para uma possível tentativa de diminuição de casos.
''A maioria dos policiais são pessoas do bem, trabalhadores que poussem uma das profissões mais difíceis e a remuneração é muito baixa'', acrescentou o professor.
O problema se torna de todo sque acreditam em uma solução adequada para acabar com a violência e de governantes, que podem adotar sistemas mais ágeis e meios para que as pessoas busquem uma vida digna e possa desfrutar disso. A pobreza, o desemprego, a falta de políticas públicas, tudo isso pode afetar na vida das pessoas. E você, o que acha que pode ser feito?
Fonte:SSP- GO (Superintendência de Secretária Pública de Goiás)
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