sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desocupados em Goiás cresceu em números absolutos, no terceiro trimestre de 2018 havia 326 mil pessoas desocupadas, já em 2019 o número foi de 414 mil, o que resultou em um aumento de 88 mil pessoas.
Os aumentos de cada trimestre comparados com dos anos anteriores mostra que têm aumentado cada vez mais o número de pessoas sem emprego. Devido também à informalidade os goianos têm feito mais bicos.
A quantidade de pessoas de 14 anos ou mais de idade, desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas no terceiro trimestre de 2019 é de 566 mil, o que resulta em um crescimento de 19,3% se comparada com o mesmo período do ano passado que era de 466 mil.
As pessoas que não trabalham e não procuram emprego, no entanto têm interesse e disponibilidade, diminuíram.
De acordo com o superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, esta realidade está mais presente no interior do Estado. O superintendente acredita que normalmente os municípios dependem muito do repasse dado pelos governos federal e estadual e que a diminuição na arrecadação pode ser um fator que influenciou essa realidade.
Goiânia apresentou a menor taxa de desocupação do Brasil (6,3%) enquanto a Região Metropolitana da capital teve a segunda menor taxa de desocupação no país (8,2%) no terceiro trimestre de 2019, ficando atrás da região metropolitana de Florianópolis (8,0%).
A população ocupada no Estado também aumentou. No terceiro trimestre deste ano ela foi estimada em 3.407 mil pessoas, um pouco acima do registrado no mesmo período do ano passado (3.324 mil pessoas). O porcentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas com idade para trabalhar, foi de 59,5% no terceiro trimestre de 2019. Aumento de 0,6% se comparado com o segundo trimestre e de 0,3% se comparado com o mesmo período do ano passado.
O comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e construção, foram as únicas áreas que apresentaram aumento no número de ocupados. Edson ainda diz que o cruzamento de todos os dados mostra que mais pessoas estão procurando emprego no Estado. “Acontece que com a situação econômica do País e do Estado, as famílias estão com rendas menores e por isso mais pessoas estão tendo que trabalhar.
Ele comenta ainda que a procura por emprego tende a crescer nos últimos meses do ano, quando as pessoas ficam mais propensas a buscar vagas no mercado de trabalho.
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