quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Derivada da variante Gamma, a Gamma Plus foi detectada em amostras de diversas cidades de Goiás. O mapeamento foi realizado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Instituto Federal de Goiás, dentro do projeto que realiza o sequenciamento das variantes do Sars Cov-2.
O que preocupa é a alteração genética dessa variante, entrando mais rápido nas células do corpo. Essa alteração também foi detectada na variante Delta (Índia), assim a capacidade de contagio se torna ainda maior.
As amostras analisadas são de abril e maio deste ano. De acordo com a Mariana Telles, que é uma das cientistas que participaram da iniciativa a cepa consegue atingir um número de pessoas mais rápido. Essa mutação, “facilita a entrada do vírus na célula e isso pode aumentar a velocidade de transmissão e consequentemente atingir um número de pessoas mais rápido”, afirma a cientista. Por conta do alto contágio, é importante manter as medidas de segurança, alerta a Mariana, pois a cepa é capaz de “contribuir para o colapso de saúde mais uma vez”. Uso de máscara, álcool em gel, e distanciamento social devem ser preservados.
Foram sequenciadas no primeiro conjunto 62 amostras, no qual 54 eram do tipo Gamma, 1 Alpha (Reino Unido) e 7 da Gamma Plus. Já no segundo conjunto de 61 amostras analisadas, 40 eram do tipo Gamma, 20 da Gamma Plus e 1 B.1.153. As amostras vieram de diferentes cidades de Goiás.
Esta matéria foi escrita voluntariamente pela acadêmica Thais Cabral
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