quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Uma fazenda na cidade de Água Fria de Goiás, no entorno do Distrito Federal, foi cenário de descoberta de uma nova espécie de abelha, batizada como “ceratina (Ceratinula) fioreseana”. De acordo com os pesquisadores, devido às suas características físicas, como o padrão de manchas faciais e a cor amarelo-mel nas pernas, a identificação do novo inseto é fácil de ser realizada.
A descoberta foi efetuada por profissionais da empresa química e farmacêutica alemã Bayer, que classificaram a abelha como solitária, por não viver em colônias e operar como uma polinizadora-chave em ecossistemas naturais e agrícolas.
A espécie mais próxima do novo inseto descoberto em território goiano é encontrada no Nordeste brasileiro, porém, ainda assim, a abelha de Goiás se distingue pelas suas manchas faciais padronizadas, por sua coloração amarelo-mel nas pernas e a genitália masculina, que também é diferenciada.
Conforme explicado pelos pesquisadores, o primeiro nome conferido à abelha (Ceratina) segue o regramento de taxonomia zoológica para nomenclatura, enquanto o segundo nome (fioreseana) foi dado em homenagem à família Fiorese, proprietária da fazenda em que o inseto foi localizado.
A diversidade de polinizadores em volta da lavoura de soja da fazenda, que participa de um programa de agricultura sustentável da Bayer, foi monitorada por especialistas, que implementaram sete apiários e três hotéis de abelhas para facilitar o acompanhamento das abelhas solitárias. O levantamento das espécies monitoradas foi realizado no ano de 2018. O anúncio da ‘abelha goiana’ foi realizado, neste mês, por meio de um artigo científico publicado na revista internacional Zookeys, referência na área, pelos cientistas envolvidos na pesquisa.
(Com informações do G1 Goiás)
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