quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Goiás

Nota oficial da Enel sobre tarifas nas contas de energia

POR Jornal Somos | 05/09/2018
Nota oficial da Enel sobre tarifas nas contas de energia

Redação Jornal Somos

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Em decorrência dos questionamentos de valores das contas de energia, o Jornal Somos entrou em contato com a assessoria de comunicação da Enel que emitiu a seguinte nota oficial:

Sobre a revisão tarifária, para exemplificar, dos fatores que compõem a tarifa de energia elétrica de uma conta no valor de R$ 100, cerca de R$ 18,00 são destinados à distribuidora, para operação, expansão e manutenção da rede de energia elétrica. O restante é dividido em fatores que não são de responsabilidade da distribuidora como: custo de energia e transmissão, encargos setoriais e tributos.

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador nacional do setor elétrico, realizou no último dia 23 de agosto, a Audiência Pública para colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da proposta referente à revisão tarifária periódica da Enel Distribuição Goiás, a vigorar a partir de 22 de outubro de 2018. Os percentuais propostos pela Aneel poderão sofrer atualizações até a aprovação em definitivo. A empresa reforça que o ajuste proposto pelo regulador na revisão tarifária se deve, em grande parte, a fatores externos não gerenciados pela distribuidora, como custo de compra de energia e encargos setoriais.

 

Realizada a cada cinco anos, como estabelecido na regulamentação, a revisão tarifária visa estabelecer o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, além de considerar na definição da tarifa os custos de geração da energia, os de transporte até o consumidor (transmissão e distribuição) e os encargos setoriais.

 

Do ajuste médio em discussão, a maior parte (cerca de dois terços) é destinada a cobrir a elevação dos custos de transmissão, compra de energia e encargos setoriais. Esses fatores são definidos por lei e regulamentação, sem gestão da Enel Distribuição Goiás.

 

A compra de energia foi impactada pelos elevados custos de geração de energia no Brasil uma vez que os reservatórios das hidrelétricas continuam baixos, além da elevação do custo de energia da usina de Itaipu, em função do aumento da variação cambial. Já o aumento dos encargos setoriais deve-se a maiores despesas e subsídios embutidos na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) fundo administrado pelo Governo para custear alguns subsídios às tarifas. A Enel Distribuição Goiás arrecada esses valores por meio da tarifa de energia e os repassa integralmente às empresas de geração, transmissão e ao Governo Federal.

 

Cerca de um terço do ajuste em discussão corresponde à parcela destinada à Enel para cobrir os custos da distribuição de energia, destinados à distribuidora para operação, expansão e manutenção da rede de energia, além de sustentar o forte volume de investimentos que a companhia vem realizando no estado de Goiás.

 

 

 

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