O caso iniciou-se no sábado (29) quando uma jovem de 21 anos foi presa em flagrante após a vítima fugir da casa da mulher e pedir por socorro em Goianira. A autora teria inclusive aberto uma cova no quintal para enterrar a vítima. “Eu ia pegar o bebê dela para mim. Eu perdi meu bebê no começo da gestação e eu queria pegar para sustentar minha mentira”, disse a autora à PM. Ela confessou o crime para os policiais, mas disse que se arrependeu do ato.

De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, a vítima teria relatado que conheceu a autora no dia anterior. “Ela teria perguntado para amiga se ela conhecia alguma grávida, pois disse que tinha umas roupinhas de bebê para doar. Foi quando essa amiga sugeriu essa mulher. Ela entrou em contato, ofereceu as roupinhas e a grávida foi até a casa dela para pegar essas doações”, explicou tenente Diógenes Flávio Pires.

Ainda segundo a polícia, a autora também teria oferecido ajuda financeira, disse que iria pagar uma ultrassonografia para a vítima. Na casa da mulher, a gestante teria percebido que ela estava “enrolando” e pediu para ir embora. Teria sido nesse momento que a suspeita teria pegado um estilete e ameaçado matar a mulher. “Ela falou que queria o bebê dela. Colocou o estilete e uma faca no pescoço dela, só que em um momento de descuido, ela deixou a faca em cima do sofá e a grávida pegou. Elas começaram uma luta corporal”, complementou o policial.

“A grávida falou para ela que iria arrumar um bebê para ela. Ela falou isso como uma forma de tentar escapar da casa. Aí a mulher se acalmou e quando elas saíram na rua, a grávida gritou socorro, pedindo ajuda para os vizinhos”, disse também o policial. No dia de hoje (1º) a prisão provisória da autora foi convertida em preventiva, após videoconferência do Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público de Goiás e a defesa da autora.