quinta-feira, 21 de novembro de 2024

MP pede condenação de Gusttavo Lima e Frigorífico Goiás por propaganda eleitoral irregular em helicóptero

POR Jornal Somos | 04/10/2022
MP pede condenação de Gusttavo Lima e Frigorífico Goiás por propaganda eleitoral irregular em helicóptero

Redação Jornal Somos

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O Ministério Público Eleitoral ajuizou uma ação contra o cantor Gusttavo Lima e o Frigorífico Goiás por propaganda eleitoral irregular. Um helicóptero da empresa, a qual o cantor era ligado, sobrevoou uma motociata promovida por Bolsonaro, em maio, adesivado com imagens do presidente.

 

"O Frigorífico Goiás e Gusttavo Lima são responsáveis pelo ilícito eleitoral. O primeiro como proprietário do helicóptero e o segundo como cantor de fama nacional e internacional que cedeu sua imagem à empresa e dela fez uso extensivo nas circunstâncias do caso", escreveu o procurador regional eleitoral José Ricardo Teixeira Alves na ação.

 

No helicóptero continha a frase “Bolsonaro Presidente”, o que apesar de não ser um pedido explícito de voto, o procurador entendeu que, dado o contexto, o apelo eleitoral era evidente.

 

Segundo o MP, a veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares é proibida. Exceto em veículos e janelas residenciais, contanto que não exceda o meio metro quadrado.

 

O MP eleitoral pediu para que o cantor e a empresa sejam condenados ao pagamento de uma multa de R$ 20 mil.

 

Antes de apresentar a denúncia, o MP chegou a procurar Gusttavo Lima e a empresa, representada por Leandro Batista Nóbrega. O sertanejo informou que ele e a Frigorífico Goiás tinham apenas um contrato de uso de imagem. No site da empresa, no entanto, seu nome chegou a constar como sócio do empreendimento. Oficialmente, o sertanejo rompeu com a marca no dia 24 de maio deste ano.

 

O Frigorífico Goiás também se envolveu em outra controvérsia neste domingo de eleição, quando anunciou a venda de picanha a R$ 22. A peça custava anteriormente R$ 129,99 e só sairia pelo preço promocional, que é igual ao número do partido do presidente Jair Bolsonaro, caso o cliente vestisse uma camisa do Brasil, segundo uma publicação no Instagram.

 

A promoção gerou grande tumulto na porta da unidade da rede em Goiânia. Uma mulher chegou a morrer após passar mal no local.

 

A Polícia Militar chegou a ser acionada para conter o tumulto. Após o episódio, a Justiça Eleitoral determinou a suspensão da venda do produto. Foi definida também uma 'multa' de R$ 10 mil por hora caso o frigorífico descumpra a decisão.

 

 

Fontes: Extra

 

*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela jornalista Camilla Paes

 
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