quinta-feira, 21 de novembro de 2024

MP pede bloqueio de bens de Marconi Perillo por suspeita de irregularidade em contratações

POR Jornal Somos | 10/05/2019
MP pede bloqueio de bens de Marconi Perillo por suspeita de irregularidade em contratações

Redação Jornal Somos

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O ex-governador de Goiás Marconi Perillo e três ex-secretários são alvos de uma ação civil pública por improbidade administrativa por supostas contratações irregulares. O Ministério Público pede o bloqueio de bens dos denunciados, que teriam descumprido regras na contração de profissionais da área da saúde para o sistema prisional, entre 2012 e 2016.

 

Caso a Justiça aceite a ação podem ser bloqueados R$ 2,5 milhões de Marconi e R$ 1,2 milhão no caso de cada um dos ex-secretários. Em nota, a defesa do ex-governador Marconi Perillo informou acreditar que a ação vai ser rejeitada pela Justiça porque ele cumpriu a lei. (veja abaixo a nota na íntegra).

 

Também são citados os ex-secretários estaduais de Gestão e Planejamento Leonardo Moura Vilela e Thiago Mello Peixoto da Silveira, e de Segurança Pública, Joaquim Cláudio Figueiredo Mesquita. Vilela disse que não conhece a ação, mas deve seguir a mesma linha de defesa do ex-governador.

 

Seguindo o promotor Fernando Krebs, autor da ação, em setembro de 2012, a antiga Agência Goiana do Sistema de Execução Penal foi autorizada a celebrar 297 contratos temporários para diversos cargos. A oferta era para auxiliar médicos, dentistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros.

 

A ação, no entanto, indica que, embora a autorização tenha sido limitada aos 297 servidores, com contratos de um ano, foram feitos mais dois processos seletivos, ambos “dando aparência de excepcionalidade, com base no mesmo ato originou a primeira seleção”.

 

Ainda segundo a denúncia do MP, em 2013, a ex-Agência Goiana do Sistema de Execução Penal chegou a pedir a abertura de concurso público para substituir os 297 servidores temporários, tendo sido declarado um déficit de 381 vagas para analista de saúde e 158 para técnico de saúde. Segundo o promotor, por desinteresse do Executivo estadual em realizar concurso público, o processo nunca foi concluído.

 

Na ação encaminhada à Justiça, o MP detalha como foi a atuação de cada um dos denunciados nas supostas irregularidades e pediu liminarmente o bloqueio de bens de todos eles, que seria para garantir o pagamento de multa civil e outras sanções a serem aplicadas pela suposta improbidade.

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