sábado, 28 de setembro de 2024

Goiás

Morre bebê que foi supostamente espancada por madrasta

POR Jornal Somos | 09/09/2019
Morre bebê que foi supostamente espancada por madrasta
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Bebê que pode ter sido agredida morreu nesta segunda-feira (09), no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

 

Jhully Emanuelly Martins Lima de apenas um ano, estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) desde a noite de quarta-feira (04). A criança foi socorrida desacordada na casa do pai e da madrasta, em Anápolis, por equipe do Samu. Devido aos ferimentos graves, a menina precisou ser encaminhada para o Hugol.

 

Segundo Roselei Monteiro, conselheira tutelar que acompanha o caso, o resultado do exame realizado por perito no último sábado (07) para descobrir as causas das lesões no bebê, porem só deve ficar pronto dentro de 20 dias.

 

De acordo com perito criminal, da Polícia Técnico Científica de Goiás, a bebê teve traumatismo craniano. “Foi detectada a fratura, o traumatismo craniano”. Ainda segundo ele, “não há sinais de que previamente ela vinha sofrendo maus tratos ou outras lesões, e nem qualquer vestígio de abuso sexual”.

 

Matos explica que outro tipo de perícia poderá ser realizado para analisar o local onde Jhully sofreu a lesão.

 

“Poderá ser feita perícia de local para verificar a compatibilidade da lesão no crânio com a disposição dos móveis e do próprio cenário ou outros vestígios que possam estar por lá, bem como a oitiva dos envolvidos para que se chegue até a verdade dos fatos”, afirmou o perito.

 

Segundo o perito criminal, a distância entre a data da suposta agressão até a morte do bebê pode atrapalhar uma possível perícia no local onde a menina sofreu a lesão.

 

“O detalhe importante é em relação justamente à preservação do local, uma vez que houve um lapso temporal entre o episódio, a internação, o óbito. Então isso pode ser um evento que prejudique sim as investigações”, afirmou.

 

O caso chegou até o conhecimento do Conselho Tutelar e da Polícia Civil porque a equipe médica estranhou as lesões, que não seriam compatíveis com uma queda da cama, conforme dito pela madrasta da bebê.

 

A partir da suspeita levantada pela equipe médica, o Conselho Tutelar registrou o caso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia. A investigação, no entanto, foi encaminhada à delegacia de Anápolis, cidade onde a suposta agressão ocorreu.

 

 

 

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