Apesar a queda do desemprego, Goiás fica em segundo lugar no país com empregos sem carteira assinada

Em Goiás, o número grande de desempregado alterou o panorama do mercado de trabalho. Ao invés do serviço de carteira assinada, o mercado informal ganhou espaço.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo IBGE, o estado foi o segundo com o maior número de empregos sem registro formal.  No total, 451 mil pessoas estão nessa condição. Segundo dados do estudo, desde o ano passado, o emprego com carteira caiu 1,57%, enquanto o sem carteira aumentou em 5,7%.

Em números, o resultado é grande, representando mais de 307 mil pessoas em postos de trabalho que não oferecem garantias dos direitos trabalhistas.

Entre as principais áreas da informalidade, 568 mil trabalham como autônomos e 229 mil abriram o próprio negócio, em todo o país. A força de trabalho entre abril e junho de 2018 foi estimada em 3.617 mil pessoas em Goiás.