sexta-feira, 29 de março de 2024

Goiás

Menos de 50% dos bebês goianos receberam ao menos sete das nove vacinas necessárias

POR Ana Carolina Morais | 27/06/2022
Menos de 50% dos bebês goianos receberam ao menos sete das nove vacinas necessárias

Imagem by Freepik

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A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou dados que mostram que menos de 50% dos bebês goianos receberam, ao menos, sete das nove vacinas de rotina determinadas pelo Ministério da Saúde como necessárias às crianças abaixo de 2 anos de idade completos.

 

 

As informações referentes à essa cobertura vacinal são atualizadas de forma mensal, conforme explicado pela superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim. Os dados de agora, que indicam a cobertura abaixo de 50%, são do último dia 20 de junho. A meta de imunização da pasta nacional da Saúde é de 90% a 95%.

 

 

Para a superintendente, um dos motivos para a baixa adesão das vacinas é o fato de os pais não verem mais casos destas doenças e, por isso, imaginarem que não é necessário proteger os filhos por meio da imunização.

 

 

“Não se preocupam porque acham que não precisam, porque não veem mais casos, mas doenças que já estavam erradicadas no Brasil estão voltando a aparecer por causa desse comportamento. O sarampo é uma delas. Em Goiás, este ano, tivemos um caso de difteria. Antes disso, o último registrado foi em 1998”, explicou Flúvia.

 

 

As três doenças com menor cobertura vacinal nas crianças de menos de 2 anos em Goiás são a Febre Amarela (44,36%), a Hepatite A (44,71%) e a Poliomielite (46,09%). Já as três doenças com maior cobertura são a BCG (53,31%), a Pneumocócia 10 (51,51%) e a Rotavírus (49,59%). Todas possuem meta de imunização entre 90% e 95%.

 

 

 

 

“Esse pai que hoje não leva os filhos foi vacinado porque os pais dele o levaram para vacinar. Eles foram protegidos, mas não estão protegendo os filhos (...) A gente precisa voltar [ao entendimento que existia há cerca de dez anos], quando as campanhas de vacinação eram tratadas como algo tão essencial quanto levar o filho ao pediatra, por exemplo. Era rotina dos pais, isso precisa voltar a acontecer”, afirmou a superintendente.

 

 

(Com informações do g1 Goiás)

 

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