quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nessa segunda-feira (17) o Ministério Público de Goiás já havia recebido 506 denúncias contra o médium João Teixeira, conhecido por João de Deus. O médium foi preso no domingo (16) e além dos crimes sexuais, o MP-GO e a Polícia Civil também suspeitam de lavagem de dinheiro. O médium é investigado por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude.
O promotor Luciano Meirelles diz que as forças-tarefa vão investigar as suspeitas de lavagem de dinheiro após concluírem as investigações quanto aos crimes sexuais. O advogado do médium, Alberto Toron, nega todas as acusações e afirma: “parece estar havendo um processo intimidativo indevido, talvez para ensejar novas denúncias e declarações”.
No momento a investigação sobre João Teixeira está concentrada em 15 casosm cada um terá o próprio inquérito e investigação. Na segunda-feira (17), a defesa de João entrou com pedido de habeas corpus. A intenção é que o médium cumpra prisão domiciliar enquanto o processo está e andamento. O pedido é justificado pela idade e saúde debilitada de João.
Quanto a investigação sobre seu patrimônio, João nega a lavagem de dinheiro. Ele explica que sua renda vem da produção em suas fazendas e da exploração de pedras preciosas, mas que não sabe exatamente qual é o seu lucro. Quanto a movimentação de R$ 35 milhões João afirma que os descontos foram para pagamento de funcionários.
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